‘Extremamente preocupante’, diz Pacheco sobre suposta tentativa de golpe

Parlamentar afirma que 'não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático'

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que a suposta participação de militares na tentativa de matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é “extremamente preocupante”.

O parlamentar afirma que “não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático”.

Como noticiou o Diário do Poder, A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (19), a Operação Contragolpe para desarticular uma suposta organização criminosa que planejava assassinar Lula, Alckmin e Moraes. De acordo com a PF, o grupo tinha o objetivo de aplicar um golpe de Estado.

Os principais alvos da operação incluem:

– Mário Fernandes: general da reserva do Exército e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro
– “Kids pretos”: Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, militares do Exército
– Wladimir Matos Soares: policial federal.

Veja abaixo o posicionamento completo de Pacheco:

“Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo. Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei.”