Combate às desigualdades é lembrado por Ibaneis em posse de ministro

Há milhares com fome e problemas de sobrevivência, lembrou o governador

Ao participar da posse do novo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, nesta segunda-feira (2), o governador Ibaneis Rocha se disse confiante em um trabalho conjunto com a esfera federal pela redução das desigualdades sociais.

Dias foi empossado na sede da pasta em cerimônia concorrida, com a presença de outros ministros, governadores e diversas autoridades.

“O Brasil tem milhares de pessoas passando por situações de dificuldade, com fome e problemas de sobrevivência. E sabemos que aqui no DF também temos regiões onde há pessoas abastadas e outras onde existe um grau de empobrecimento grande”, pontuou Ibaneis Rocha. “Vamos trabalhar juntos para diminuir essa disparidade e a divisão social que ainda existe no Distrito Federal”, acrescentou.

Dias foi governador do Piauí por quatro mandatos e teve um trabalho na assistência social reconhecido no estado nordestino. “É um político com uma sensibilidade social enorme e nada mais conveniente do que ele assumir o ministério da área. Temos uma expectativa muito grande em relação a seu trabalho”, frisou o governador do DF.

Atualização do Cadastro Único

Na solenidade, o ministro informou que a pasta tem como meta atualizar o Cadastro Único (CadÚnico), a base de dados dos programas sociais do governo e que é compartilhada com estados e municípios. Atualmente, há cerca de 90 milhões de beneficiários inscritos.

Também presente à posse, a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, elogiou a iniciativa. “Aqui no DF, estamos preparados para qualquer atualização ou recadastramento das pessoas no CadÚnico. Criamos mais 14 postos para cadastro recentemente e hoje são 50 pontos de atendimento na capital”, informou.

Wellington Dias apresentou sua equipe que atuará na linha de frente da assistência social. E afirmou em discurso que uma das missões dadas pelo presidente Lula é tirar o Brasil do mapa da fome. “Vamos reformular também o Bolsa Família, com muito diálogo, e corrigir distorções. Queremos que ele possa atender a mais pessoas que precisam”, finalizou.