Distrito Federal aguarda mais 200 respiradores para completar reabertura

Entrega de respiradores pelo Ministério da Saúde garante reabertura decretada por Ibaneis Rocha

Após receber 150 respiradores do Ministério da Saúde na semana passada, o governo do Distrito Federal aguarda mais 50 neste fim de semana e outros 200 até a próxima semana. Após estabelecer a meta de instalação de 800 respiradores, o governador Ibaneis Rocha (MDB) poderá chegar aos mil respiradores.

“Se os 200 que faltam forem entregue na próxima semana, dará tempo de equipar as UTIs até o dia 15, na reabertura de bares e restaurantes”, explica o deputado Luis Miranda (DF), vice-líder do DEM na câmara.

Miranda é atualmente um dos principais aliados de Ibaneis na Câmara. Na quarta-feira (1º), ele passou quase toda a tarde tomando conhecimento das medidas adotadas pelo governador.

“Baseado na equipe técnica do GDF e nos estudos propostos, estou convencido de que as medidas estão corretas. Elas atendem dados médicos, clínicos, estatísticos e a possibilidade de reabertura como foi feito em outros países. Ele está fazendo o correto e tem meu total apoio”, destaca.

Lockdown
A chegada dos 150 respiradores na última semana abriu caminho para a reabertura de atividades. O governo do DF chegou, de fato, a cogitar o lockdown. Quando se estudou isso, a ocupação de UTIs estava em torno de 85%. Com a vinda dos equipamentos, a taxa caiu para 65,2%.

Os 50 respiradores que serão entregues neste fim de semana dão respaldo para a decisão de reabertura de academias e salões de beleza, previsto para terça (7). O critério era ultrapassar a meta de 800 respiradores. Já a reabertura de bares e restaurantes, dia 15, segundo o deputado, fica condicionada à vinda dos 200 equipamentos restantes.

Os 150 respiradores recebidos na última semana são decorrentes de demanda protocolada pelo vice-líder do DEM em março. O governador do DF e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegaram a se reunir e jantar para discutir o envio dos respiradores.

Ainda assim, diz Miranda, os equipamentos foram enviados quase no “grito”: “Ou o Ministério da Saúde fornecia equipamentos para termos unidades prontas ou teríamos que ir para um nível extremo”, diz o deputado.