Davi Davino deixa o MDB e ingressa no PP, na oposição a Renan
Na ALE, Ronaldo Medeiros e Thaíse Guedes também deixarão o MDB
A saída de Davi Davino do MDB é simbólica não apenas por ter sido a primeira oficializada, mas pela sua movimentação na direção do partido de oposição, liderado pelo senador Benedito de Lira (PP-AL), rival de Renan que obteve mais votos que o ex-presidente do Senado, nas eleições de 2010.
A deputada Thaíse Guedes também sentou com o PP para discutir uma filiação, mas deverá optar pela troca do MDB pelo PSD, sigla mantida sob o controle político de outro potencial adversário de Renan nestas eleições, o deputado federal Marx Beltrão (MDB-AL), que deixa o cargo de ministro do Turismo e deve ingressar no mesmo partido, para garantir sua candidatura a senador, depois de ter sua vaga majoritária ao Senado rifada por Renan, na negociação da aliança de Renan Filho com o ex-ministro dos Transportes, deputado federal Maurício Quintella (PR-AL). À Thaíse Guedes, o PSD ofereceu uma aliança proporcional com o PRTB.
O líder governista de Renan Filho na Assembleia, Ronaldo Medeiros, deve decidir até amanhã se ingressa mesmo no PCdoB. A busca por melhores condições para eleições, fora do MDB, ainda envolvia os deputados Jairzinho Lira, Marquinhos Madeira e Galba Novaes, conforme antecipou o Diário do Poder, há um ano, relatando a insatisfação e ameaça de revoada.
O deputado estadual Marquinhos Madeira abriu espaço para a candidatura de seu pai, o ex-prefeito de Maragogi, Marcos Madeira, na disputa por uma das 27 vagas na Assembleia Legislativa, pelo PRTB. Há um ano, Jairzinho Lira e Galba Novaes negaram a saída do MDB, assim como os deputados que estão trocando de partido. Mas o limite da janela partidária segue até amanhã (7).