Rosangela Moro desafia governo a condenar mentira de Lula sobre ‘armação’

Mulher de Moro era um dos alvos de plano para matar autoridades

Inspirada pela iniciativa do Palácio do Planalto em combater a desinformação que fomenta discursos de ódio no País, na campanha “Brasil contra Fake”, a deputada federal Rosangela Moro (União-SP) desafiou a ferramenta lançada neste fim de semana pela Presidência da República a desmentir o próprio chefe do Palácio do Planalto, sobre a Operação Sequaz.

Sem provas, Lula resumiu a uma “armação” a ação que uniu órgãos de segurança e do Judiciário contra um plano da facção PCC para matar autoridades. E acusou o esposo da deputada e senador Sérgio Moro (União-PR) de forjar a operação que visava preservar a vida da família da parlamentar e o promotor de Justiça Paulista, Lincoln Gakiya.

Ao provocar o Governo Federal a combater a desinformação difundida pelo presidente, Rosangela Moro exibiu o vídeo da campanha Brasil contra Fake, e citou o trecho que o governo de Lula afirma ser “hora de frear o ódio, parar de repassar informações falsas… porque quem espalha fake news, espalha destruição”.

“Concordo. Aguardo ansiosa na página Brasil contra Fake que a Secom esclareça que a Operação Sequaz é de verdade”, desafiou a deputada, em tom de ironia, citando a Secretaria de Comunicação social da Presidência da República (Secom).

O Diário do Poder também questionou a Secom de Lula sobre a possibilidade de a campanha do Palácio do Planalto esclarecer a desinformação constante na fala do presidente Lula, que afirmou ser “visível que é uma trama do Moro”, ao acusar o ex-juiz da Lava Jato, responsável pela condenação que levou o petista a ser preso, em 2018. As sentenças do ex-juiz contra Lula foram invalidadas, por irregularidades processuais.