Deputado acusa PDT de agir como ditadura, na guerra entre Cid e Ciro

Líder do governador Elmano de Freitas (PT), Romeu Aldigueri acusa a Direção Nacional de perseguir filiados

O deputado estadual pedetista Romeu Aldigueri utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE), nesta quarta-feira (8), para criticar perseguições sofridas pelo diretório estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), por dirigentes nacionais que devem destituir o senador Cid Gomes do comando da sigla no estado. O parlamentar que é líder do governador Elmano de Freitas (PT) acusou a direção nacional do PDT, cujo presidente é o deputado federal André Figueiredo, de estabelecer uma ditadura no confronto familiar entre Cid e seu irmão Ciro Gomes.

Aldigueri é um dos 84 filiados inativados pela executiva nacional. E exalta que o senador Cid Gomes apoiou a recondução de Figueiredo para mais quatro anos no comando nacional. Enquanto foi escolhido pela maioria dos pedetistas cearenses como o único capaz de ser presidente estadual para reunificar o PDT no Ceará, após o que chamou de “hecatombe” eleitoral que definhou o partido em 2022, local e nacionalmente, e o tornou “nanico”.

“Inativaram 84 membros, desrespeitando o partido. Um ato de ditadura, leviano, fraudado. A Justiça reparou esse erro. Até agora, ganhamos todas as batalhas”, criticou Romeu Aldigueri, em discurso na tribuna da Assembleia do Ceará.

Candidato a presidente da República em 2022, Ciro Gomes teve seu pior desempenho entre as quatro disputas presidenciais, com 3,04% dos votos, em uma vexatória quarta colocação, perdendo para a estreante Simone Tebet (MDB), que teve 4,16% dos votos, no 1º turno da disputa polarizada entre Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Veja o momento das críticas de Romeu Aldigueri, na ALECE.

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