Blocos 'tradicionais' querem arrancar mais dinheiro público para cair na folia

Governo fecha o cofre e blocos reclamam do risco de 'prejuízo'

Representantes dos maiores blocos de carnaval do Distrito Federal se reúnem com o secretário de Cultura, Guilherme Reis, nesta segunda-feira (20), em busca de "uma saída para o Carnaval de Rua do Distrito Federal". Uma saída para eles, organizadores, claro, porque o folião saiu em massa às ruas de Brasília, neste fim de semana, com ou sem os chamados "blocos tradicionais".

Esses blocos tem até uma "Liga dos Blocos Tradicionais", cujo presidente Jorge Cimas, reclama dos absurdos R$750 mil liberados pelo governo do DF, por meio da Lei de Incentivo da Cultura , alegando que o valor "só arca com a estrutura física do Carnaval". Eles querem mais: “Não podemos arcar com o prejuízo e custo do Carnaval. Esse valor não paga as contratações dos artistas”.

“Precisamos de mais R$ 480 mil, são oito blocos cada um com duas bandas”. E afirmou que um dos questionamentos que será feito ao GDF é sobre o valor de R$ 50 mil para as seis escolas de samba do DF, “Das 21 escolas de samba, seis vão apresentar suas baterias durante uma hora”.

A Liga dos Blocos Tradicionais engloba os blocos: Pacotão, Galinho de Brasília, Baratona, Baratinha, Bloco dos Raparigueiros, Asé Dudu e Mamãe Taguá.