Auditor do TCU diz à CPI que documento enviado a Bolsonaro era inconcluso
Alexandre Marques nega o apontamento de supernotificação e que documento era inconclusivo
O auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Silva Marques depõe à CPI da Pandemia, nesta terça-feira (17), para esclarecer sobre documento que sugeria supernotificação na quantidade de mortes em decorrência da Covid-19 no Brasil.
O servidor informou que produziu “um documento em word que não era conclusivo” e enviado ao seu pai, o coronel do Exército Ricardo Silva Marques, amigo de formação de Jair Bolsonaro. O militar quem enviou o relatório ao presidente.
Alexandre explicou que o documento não deveria ter sido vinculado ao TCU, pois não era um texto oficial do órgão, era para “gerar uma discussão na equipe de auditoria”.
O documento foi compartilhado com o pai de forma despretensiosa, como forma de debate com o militar e que “em nenhum momento passou pela minha cabeça que ele compartilharia o documento em Word [com Jair Bolsonaro]”.