Após reunião com GDF professores mantêm greve que já dura 15 dias

Após duas horas não houve acordo entre as partes

Na tarde desta quinta-feira (30) o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) esteve reunido com representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em busca de um acordo para por fim a greve que já dura 15 dias. Entretanto as partes não conseguiram entrar em acordo.

A diretora do Sinpro, Rosilene Correia, alegou que como o GDF não apresentou nenhuma proposta sobre as reivindicações da categoria a greve continua.

O Secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio afirmou que o governo não tem condições de atender a principal reivindicação dos professores, o pagamento da última parcela do reajuste.

Houve avanço em alguns pontos, e o GDF prometeu criar uma comissão para elaborar um cronograma de pagamento de pecúnias de 2016 da ordem de R$ 96 milhões, a partir do segundo semestre do corrente ano.

Rollemberg garantiu que não vai implementar  a terceirização no sistema educacional da rede pública do DF. Também prometeu uma  ampla discussão com o Sindicato dos Professores e com todos os seguimentos da sociedade sobre o regime previdenciário dos servidores públicos do Distrito Federal após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que está  tramitando no Congresso Nacional.

Uma nova reunião vai ocorrer na próxima segunda-feira (3) no Palácio do Buriti.  

Greve ilegal

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decretou nesta segunda-feira (27) que a greve da categoria é ilegal, estipulou também a multa de R$ 100 mil por dia, em caso de descumprimento.

Na terça-feira (28) foi a vez do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionar, com a recomendação a Secretaria de Educação do corte de pagamento dos dias parados.