Acusados de assassinar ex-ministro do TSE devem ir a Júri popular em dezembro

Tribunal prevê julgamento de assassinos de casal Villela para dezembro

Às vésperas de completar quatro anos do assassinato do casal Villela e da empregada doméstica deles, o ex-porteiro Leonardo Campos Alves e o comparsa Francisco Mairlon Barros Aguiar devem ser julgados por júri popular em dezembro deste ano. Os outros dois réus do processo, Adriana Villela — que é filha do casal — e Paulo Cardoso Santana interpuseram recursos que ainda devem ser julgados. O crime aconteceu em 28 de agosto de 2009, na 113 Sul, no apartamento onde o casal morava. Além do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua esposa Maria Carvalho Mendes Villela, a empregada do casal Francisca Nascimento da Silva também morreu a facadas.

Os réus respondem por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, homicídio qualificado por meio cruel, praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e para ocultar outro crime, e ainda por furto qualificado. Os autos do processo já têm mais de 13,6 mil folhas com 65 volumes. Dos quatro acusados, três estão presos (Leonardo, Paulo e Francisco) desde novembro de 2010.