Presente de Natal
Em 07 de setembro de 1822, muitos ouviram o brado retumbante de um povo heroico às margens plácidas do riacho Ipiranga e, desde aquele instante, o sol da liberdade brilhou em raios fúlgidos no céu da nossa Pátria. Cantado assim em versos magníficos, a brava decisão de independência brandida por D. Pedro da Alcântara ou pelo primeiro Imperador do Brasil, Pedro I, foi imortalizado nas letras do Hino Nacional Brasileiro, e é por causa disto também que cada cidadão deste País já nasce trazendo em seu DNA o compromisso de honra com a liberdade, tanto quanto com a defesa de sua própria vida. Todavia, isso agora se encontra sob grave ameaça.
Assim pensando, digo que as decisões, os atos, os acordos espúrios, os conchavos políticos e tudo quanto arranhe a liberdade absoluta deste povo, ainda que travestida ou acobertada pelo manto enganoso da ordem ilegítima ou usurpada, não pode merecer senão o opróbio dos patriotas e provocar o asco em nossa brava gente brasileira.
Tenho assistido e ouvido o presidente escolhido para salvar o Brasil da desgraça em que foi atirado, dizer publicamente em todos os cantos do País que: “o cidadão deve compreender que antes até de sua própria vida lhe precede a sua liberdade, porque sem esta ninguém terá vida”.
O curioso é que a esquerda delinquente, dona absoluta da imprensa venal que a ela se vendeu, assim como os iluminados “isentões”, que nem coragem possuem para admitir seu despeito e ódio por alguém que chegou para lhe esfregar no frontispício sua triste trajetória de vendilhões da Nação Verde e Amarela, todos sem exceção acusam este líder, de ditador, de fascista, de gorila, de insano, de grosseirão, de incompetente, etc e, sem nada provar, o espancam noite e dia da forma mais vil e covarde. Em contrapartida, tirante algumas respostas atravessadas contra seus algozes, o Capitão mantém-se resignado seguindo como um verdadeiro patriota e convicto de que Deus lhe confiou uma missão para cumprir.
Estou ficando rouco de tanto escrever, mas não me canso de denunciar. Percebam como atentam contra a liberdade proclamada há quase duzentos anos o lado sujo e podre do STF e do Congresso Nacional, o establishement varrido de perto dos cofres públicos e todos quantos tenham, nestas últimas três décadas, concorrido, apoiado, incensado e, certamente se locupletado dos tempos de Sarney a Temer e que querem aquilo que a “Nova Ordem” lhes subtraiu, de 2019 para cá. Conquanto por vezes se revele silente demais, o povão bem sabe disto tudo, não se enganem.
Na semana que passou me vi obrigado a sair do interior onde estou retirado desde março do corrente para atender, no Rio de Janeiro, a compromissos inadiáveis. Foi quando tive a oportunidade de ouvir a seguinte sentença do primeiro taxista que puxou o assunto referente aos insolentes achaques que a presidência da República vem suportando, nestes últimos dois anos: “o problema é que todo mundo manda menos o Bolsonaro que está perdendo um a um dos seus poderes e prerrogativas”. O homem tem razão, mas talvez ele não saiba que essa usurpação orquestrada e desenfreada faça parte de um projeto político, de um projeto de poder.
O triste é que muito pouco ou quase nada se faz contra essa corja que desafia hodiernamente a soberana vontade do povo e que atenta contra nossa liberdade. Vou dar um exemplo. Está ficando por isso mesmo o fato do STF ter retirado do Presidente o poder de decidir acerca do tratamento a ser adotado para vencer a pandemia do vírus chinês – tal como por regra constitucional lhe cabia fixar igualitariamente em todo território brasileiro – tanto quanto está correndo solto o fato do Supremo, afrontando as prerrogativas do primeiro mandatário da Nação, ter transferido ilegalmente para os Estados e Municípios o poder de fazê-lo. Aqui simplesmente se negou a Federação e conspurcou o basilar princípio da unidade nacional.
O resultado deste acinte gerou um prejuízo incalculável para o País, além de um pânico na população decorrente da quebra do mais elementar princípio da hierarquia entre os poderes, sem falar das milhares de vidas que foram ceifadas por conta de ilegítimas e ilegais prisões domiciliares impostas indiscriminadamente e, também, de uma roubalheira desenfreada gerada pela certeza da impunidade. Tudo isso teve – e ainda tem – um só objetivo, destruir a economia do País para em seguida gerar o caos e “impichar” o presidente eleito. Esta foi uma decisão mais do que gravíssima, foi uma medida criminosa e caso tivesse sido adotada pelo próprio Presidente da República estaria ele incurso nas penas da Lei de Segurança Nacional.
Esfacelada a República como realmente se encontra, ficou fácil para a Suprema Corte prosseguir em seu alucinado projeto de poder, que alimenta os sonhos da “cacicalhada” política abjeta e que hoje tem no saltitante Dória de São Paulo sua expressão mais bandida. Não são por outros motivos que tem Mandarim soltando corruptos e facínoras a torto e a direito; que tem jornalista independente sendo preso e gravemente ferido dentro de sua cela; que tem cidadão de bem e pai de família exemplar apanhando de agentes públicos na rua e sendo algemado por querer ir para o trabalho; que têm famílias inteiras ameaçadas de serem cerceadas em seu sagrado direito de decidir sobre sua vida e saúde; que têm organizações criminosas protegidas e amparadas em suas ações assassinas por um cabo-eleitoral da “Anta Guerrilheira” que virou Ministro do STF e muito mais.
A ideia básica é desestabilizar a sociedade, atentar contra a liberdade do povo que elegeu o Capitão e tudo rapidamente, impedindo que o Brasil avance, para então eles, os vermelhos, voltarem ao poder e neste voltar a roubar. Acho que sem duvida chegamos ao limite do suportável.
Senão vejamos. São dramáticos os apelos da esposa e os do patrono do jornalista Oswaldo Eustáquio que são ouvidos pelas redes sociais que a extrema imprensa não traz a lume. Aquele exemplar e valente profissional – que vem de ser ignorado e rejeitado por todas as canalhas associações de classe, inclusive e principalmente pela ABI – encontra-se preso arbitrariamente e em sua cela foi, sem explicação plausível, quase que aleijado definitivamente, tudo por conta de um inquérito judicial criminoso e ilegal, petulantemente instaurado por Ministros do STF com os aplausos dos abomináveis FHC, Lula, Ciro, Dória, Alcolumbre, Maia e outros Malditos da Pátria, justos estes que há uns meses haviam sidos denunciados pelo bravo jornalista e apontados como mentores e principais articuladores de um golpe institucional contra o Presidente Jair Messias Bolsonaro.
Outros atentados contra a verdadeira democracia virão e o que mais insulta e rouba a paz dos patriotas é o descaso e apatia com os quais tudo vem sendo tratado. Vai se esperar mais o quê ou até quando para se restabelecer a ordem. Em 1964, por muito menos do que isto a Revolução enxotou os vermelhos do País e garantiu a liberdade que vinha sendo sorrateiramente subtraída.
Para mim a situação está clara. Este povo quer sua plena liberdade de expressão, quer seu direito de ir e vir, quer sua liberdade de volta e exultaria que este Natal fosse o último que passa debaixo de tanta ameaça, porque está exausto de esperar. Assim como Pedro I inscreveu com a espada desembainhada o direito à liberdade na vida desta Nação, o Capitão, valendo-se das prerrogativas inscritas no art. 142 da Carta Política de 1988, não pode se furtar mais de chamar as Forças Armadas para garantir a mesma liberdade agora ultrajada e, sobretudo por aqueles que deveriam estar na última trincheira para defendê-la.
Não tenho a menor dúvida de que em breve isto ocorrerá inapelavelmente, até porque aos vermelhos interessa o confronto, quanto mais não seja para poderem se vitimar, como costumeiramente sua sordidez lhes aconselha. Só auguro que o Capitão, que as Forças Armadas deste País das quais é o Comandante Supremo, libertando-se todos dos maus conselhos da pérfida 5ª coluna, não consintam que este povo sofrido que os colocou no poder e em quem confiaram plenamente não veja mais chegar em suas vidas outro Natal como este, debaixo de muito medo dos “ditadores de toga”, de tanta afronta e de tanta humilhação. Não poderia haver presente de Natal maior.