José Maurício de Barcellos

Chance perdida

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Quero fazer uma pergunta simples e direta que não admite senão uma resposta curta e objetiva. Na nossa atual conjuntura, se de uma hora para a outra o povo rebelado marchasse sobre Brasília e lograsse conseguir o fechamento do Congresso e, também, do Supremo Tribunal Federal bem como o afastamento do Planalto de toda essa corja odiada que lá se encastelou, quantos cidadãos iriam para as ruas socorrer os poderosos?

Respondo: pouquíssimos. Certamente seria um número inexpressivo de adeptos ou militantes de uma ou outra entidade ou corporação que venha a ter seus interesses e privilégios atingidos. Contudo, desafio que se levante alguém imbuído do exclusivo propósito de defender a Pátria. Um desse não haverá porque já ficou claro e sem engano que, em última análise, o País passa fome e está desempregado ou à mercê do crime organizado por conta dos algozes da nossa gente, que estão a salvos e homiziados nos três poderes da República.

Pois bem, a despeito do que possam os teóricos de todas as teses e os intelectuais de quaisquer tendências ou ideologias gritarem desesperados ao sentir que os tapetes de suas estabilidades estão sendo arrancados de debaixo dos seus pés, no meu entender não há mais explicação plausível para que o povo do Brasil continue suportando tanta afronta e tanta miséria. Por que, então, aqui a ruptura deste sistema não ocorre?

Nós somos o povo. Nós somos a grande massa que paga caríssimo por todos os calhordas encrostados na máquina pública que nos escravizam e escravizam o Brasil. Pois que ouçam bem os cínicos defensores de seus exclusivos bem-estarem: a nossa Lei Maior nos confere o direito e o dever de pôr fim às ações daqueles malfeitores da vida nacional e, como todo poder de nós emana, podemos fazer como melhor nos aprouver e não segundo os inconfessáveis interesses do stablischement.

Não temos que nos quedar submissos àqueles que tramam e urdem para que tudo permaneça como está sempre guardando privilégios que jamais o homem comum alcançará. A luta é nossa, somente nossa, do povo, vamos a ela!

Ele tentou soltar o “Ogro Encarcerado” no grito.

Vimos, no último domingo, a sórdida ação de três petralhas, membros da quadrilha de Lula e Dilma, desenvolvida com o concurso e o apoio de um patife infiltrado no TRF da 4ª Região, que pretendeu soltar o “Ogro Encarcerado”, no grito. O Brasil do bem viveu horas de humilhação e perplexidade. Tudo restou em vão porque os energúmenos além de tudo o mais são analfabetos em direito, ineptos e incompetentes. Menos mal, mas o que vai acontecer com aqueles canalhas?

Igualmente o que acontecerá com os “Mandarins Solta Bandidos” do STF nos quais os bandidinhos do PT se espelharam? Vai mesmo tudo passar em branco até que novo susto ou nova desafiadora medida volte a ser praticada para, direta ou indiretamente, permitir que retomem o nefando projeto de poder da esquerda delinquente, ao qual se referiu a “Delação Palocci”?

A grande mídia, esperta e dissimulada, já convocou seus especialistas e deformadores de opinião para lançar suas cortinas de fumaça que encobrem o que realmente interessa. Bolas para aqueles espertalhões. Ao cidadão de bem pouco importa o grau de legalidade ou de injuridicidade da tentativa de libertar Lula, o ladrão condenado. Para o bom cidadão essa culta conversalhada vai toda por água abaixo, quando resgatarmos esta Terra de Santa Cruz das mãos dos vendilhões da Pátria.

O preocupante é que até aqui os referidos conglomerados da comunicação conseguiram esconder do povão o que se encontra por de trás daquela tresloucada tentativa de resgatar o prisioneiro. Assim muita gente não sabe que a ação dos três vagabundinhos do PT é fruto de uma manobra de reconhecimento de terreno e destinada a medir a força e a disposição de lutar da nossa sociedade. Tudo faz parte da grande guerra travada pela esquerda tupiniquim – paga e dirigida pelo Foro de São Paulo, por Cuba e Moscou – contra nosso País. Por hora é só isso, porém acho que o grande ataque virá em setembro com a ascensão à Presidência do STF de um ex-empregadinho do guerrilheiro ladrão Zé Dirceu, que só foi posto em liberdade para entrar na batalha. Aí o bicho vai pegar!

Sonhemos com a possibilidade de em uma só tacada nos livrarmos para sempre das quadrilhas de Sarney a Temer, com especial satisfação para a de FHC com sua corrupta trupe de “comunistas arrependidos”, sempre travestidos de ilibados cidadãos de bem.

Vamos lá minha gente! A história não perdoa os covardes. Tenho dó daqueles que se escondem em suas vidinhas abastadas, mas patrioticamente miseráveis. Quando a canalha esquerdopata dominar a Nação não vai deixar ninguém em paz, vivendo com seus confortos e seus privilégios. Quando o social-comunismo vier, tudo que aqueles acovardados possuem somente será permitido para os donos do poder. Se não nos alcançar é certo que atingirá nossos filhos e netos, justo por isso que precisamos trazê-los para a luta.

Pensem comigo. Desafiados que fomos pelos patronos dos bandidos que levaram o Brasil ao caos e o envergonharam perante o mundo, se aos milhões tivéssemos avançado sobre a Capital Federal e sobre os Governos dos Estados, as Forças Armadas teriam que garantir a lei e a ordem. Sendo dessa forma e considerando, sem medo de errar, que aquela confiável instituição não atira no povo, não mata pai de família e nem sufoca sua justa ira, certamente que não se posicionaria a favor de bandido algum. Se tivéssemos procedido daquela forma hoje estaríamos começando uma nova história e um novo tempo surgiria para a Nação Verde e Amarela.

Nada fizemos. Passamos o triste domingo dominados pela mídia dos poderosos e que é a grande defensora da manutenção desta desordem perversa e desumana que aí está. Indignado cansei de ouvir muitos “babilacas” proclamando que acabou tudo bem, que a Justiça prevaleceu, que o perigo passou e tudo aconteceu de conformidade com ordem constituída. Só não disseram que os canalhas, de Brasília e no País inteiro, permanecem recebendo seus polpudos salários ou que a roubalheira continua, tanto quanto continuam na miséria mais de 15 milhões de brasileiros. Custe o que custar, precisamos virar a mesa.

Novamente perdemos o bonde da história e uma boa chance para nos livrarmos, de uma vez por todas, daquela gente do mal. Não perco a esperança. Eles vão tentar mais adiante. Ainda não consigo enxergar completamente a verdadeira fera escondida nas folhas, mas sei que está lá, perigosa e sorrateira e é por isso que permaneço mirando nela com “minha doze”.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br.

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