Cadê Amarildo?

Você confia no sujeito da foto? No Rio, ele é um 'homem da lei'

Na reconstituição de 16 horas do sumiço de Amarildo, policiais não mostram a cara

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Após mais de 16 hiras de trabalho, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu a reconstituição do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 14 de julho na favela da Rocinha. O trabalho terminou por volta das 11h desta segunda-feira (2). É uma das mais demoradas  reconstituições da História.

O delegado Rivaldo Barbosa gostou do trabalho: “A reconstituição trouxe vários esclarecimentos e a gente deu um bom passo na investigação. Estamos colocando as pessoas nos seus lugares, pegando seus depoimentos e confrontando com o que já foi dito”, completou.

Policiais militares suspeitos pelo sumiço de Amarildo participaram da reconstituição com seus rostos encobertos, alegando “razões de segurança”.

Amarildo sumiu após ser abordado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. A família do ajudante de pedreiro não foi chamada para participar da reconstituição, segundo informou Rejane Maria Dias, sobrinha do ajudante de Pedreiro.

De acordo com Rivaldo, não houve necessidade de convocar a família para a reprodução simulada. “Respeito o posicionamento dos familiares. São pessoas que estão com o coração dolorido, mas, neste momento, a Divisão de Homicídios não achava conveniente trazer a família. Eles já nos ajudaram”, disse Rivaldo.

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