Preparando o terreno

Temer comanda ‘articulação política paralela’

Com falta de tato de Dilma, Temer é quem aglutina os aliados

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A falta de habilidade de Dilma com a base aliada no Congresso fez com que o vice-presidente Michel Temer assumisse, não-oficialmente, a articulação política “paralela” do governo. A desastrada reforma reforçou a atuação de Temer, que organiza reuniões no Palácio do Jaburu e trata diretamente com parlamentares. Temer intercedeu no PMDB e garantiu votar na próxima semana o veto de Dilma ao reajuste do Judiciário, que custará R$ 26 bilhões a mais no orçamento até 2018.

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) garante que os peemedebistas independentes votarão a favor do veto: “Mas por causa do Temer”.

Temer tem influência até na oposição, que, de olho na queda de Dilma, promete dar quórum na sessão da próxima terça-feira (13).

Aliados e oposição concordam: Temer articula em “causa própria”. Um aumento de gastos teria enorme impacto num possível governo Temer.

Temer chegou a ocupar oficialmente a posição de “articulador-geral” de Dilma, nas negociações com o Congresso. Não durou dois meses. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

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