Supremo abre sindicância para apurar suposto vazamento da Lista de Fachin
Em 30 dias um grupo de trabalho deverá entregar a ministra um relatório
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia, resolveu abrir uma sindicância interna para apurar se houve vazamento de informações sobre processos da Operação Lava Jato, que estão sob sigilo na Corte, como por exemplo, a Lista de Fachin.
Sendo assim, em 30 dias, um grupo de trabalho deverá entregar a ministra um relatório. Cármen determinou a investigação, após o jornal O Estado de São Paulo, ter divulgado a lista, antes da divulgação oficial do STF.
"O Supremo Tribunal Federal julgará os processos da Lava Jato que são de sua competência independentemente de qualquer percalço ou tentativa de atraso honrando a responsabilidade jurídica e a importância histórica que a guarda da Constituição lhe confere”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.
Nesta quarta-feira (19) o jornal revelou novas informações de inquéritos sob sigilo na Suprema Corte relacionados a Lava Jato.