Lava Jato

STF autoriza quebra de sigilo de Cunha, mulher e filha

Eles são suspeitos de manterem contas sigilosas na Suíça

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O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da esposa, Cláudia Cruz, e da filha do parlamentar Danielle Dytz. Os três são investigados por suspeita de terem mantido contas sigilosas na Suíça, que seriam usadas para receber recursos desviados da Petrobras.

A informação foi publicada nesta sexta-feira, 8, pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão de Teori, que atende a um pedido da PGR, é de outubro de 2015. A quebra dos sigilos abrange o período de 2005 a 2014.

De acordo com a reportagem da "Folha", entre as empresas de Cunha que são alvo da quebra de sigilo estão a Jesus.com e C3 Produções e Rádio. O jornal afirma que os investigadores suspeitam que contas na Suíça repassaram dinheiro para essas companhias.

Segundo investigações do Ministério Público suíço, os recursos atribuídos ao presidente da Câmara circularam por pelo menos 23 contas bancárias no exterior. Entre saques e depósitos que abasteceram quatro contas em nomes de offshores que têm o deputado como beneficiário, os ativos transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.

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