Sérgio Cabral vira réu por formação de quadrilha, corrupção e lavagem
Procuradoria imputa a ex-governador 21 'fatos delituosos'
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) agora é réu na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato que desvendou esquema milionário de propinas atribuído ao peemedebista.
A decisão é do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, que aceitou a denúncia da Procuradoria da República, que aponat formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro
Além de Cabral, são acusados 13 aliados seus, inclusive sua mulher Adriana Ancelmo – cuja prisão foi decretada pelo magistrado – e ex-secretários de Estado, que em seus dois mandatos ocuparam cadeiras estratégicas que teriam sido usadas para movimentar o esquema de arrecadação ilícita de recursos de grandes obras do Estado do Rio contratadas junto a empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
Preso no dia 17 de novembro, Sérgio Cabral teria chefiado um grupo que girou R$ 224 milhões em corrupção.