Sem voto, nem papo

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Delfim Netto lutava para que o general Ernesto Geisel o nomeasse governador de São Paulo, em 1978. O ministro Petrônio Portela, articulador político do governo, chamou Delfim para uma conversa:

– É decisão tomada: você não pode ser o governador de São Paulo.

– Mas isto é uma violência. Tenho sete anos de serviços prestados à revolução. Não posso aceitar este veto.

– Muito mais serviços à revolução, mais do que você ou eu, prestou o Carlos Lacerda. E foi tirado de campo – encerrou Portela.

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