Manifestações

São Paulo, Rio e BH têm atos contra aumento da tarifa nesta sexta

Movimento Passe Livre convocou manifestações para esta sexta

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O Movimento Passe Livre (MPL) convocou protestos para esta sexta-feira, 8, em três capitais do País contra o aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem. Em São Paulo, a manifestação ocorre na véspera do reajuste, que começa a valer neste sábado, 9, e amplia a tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80. O protesto está marcado às 17 horas com saída do Theatro Municipal, no centro da capital.

O evento foi convocado pelas redes sociais e até as 21 horas desta quinta-feira, 7, tinha 15 mil pessoas confirmadas e 9,6 mil interessadas. O trajeto não foi divulgado pelo grupo.

Em 30 de dezembro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram o reajuste da tarifa no ônibus, trem e metrô de São Paulo. O aumento será de 8,6%, abaixo da inflação – a previsão do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 10,72%. Com o aumento, as tarifas de integração devem subir de R$ 5,45 para R$ 5,92.

O Rio de Janeiro também terá ato nesta sexta. Marcado para as 17 horas, o protesto começa na Cinelândia, no centro da cidade. Até a noite desta quinta, 7,1 mil pessoas haviam confirmado presença. Na capital fluminense, a tarifa subiu no último sábado, dia 2, de R$ 3,40 para R$ 3,80, o que representa aumento de 11,7%.

Em Belo Horizonte, a tarifa passou de R$ 3,40 para R$ 3,70 no último domingo, 3, sofrendo aumento de 8,82%. Foi o terceiro reajuste em um ano. O MPL da capital também convocou um ato para esta sexta-feira. Será às 18 horas com saída da Praça Sete, no centro. No evento, 3,6 mil pessoas confirmaram presença.

Histórico

A última vez que houve aumento no valor das passagens de ônibus, metrô e trem foi em janeiro deste ano, quando a tarifa subiu de R$ 3 para R$ 3,50, após ter ficado mais de um ano congelada.

Em 2013, uma série de protestos do Movimento Passe Livre (MPL) marcou o anúncio de aumento nas tarifas de transporte público, que, à época, seria de R$ 3 para R$ 3,20, e os dois governos resolveram recuar. Na ocasião, Haddad também resolveu contratar uma auditoria para analisar o sistema municipal de transporte e avaliar o reajuste necessário.

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