Quem é quem?

Geraldo Alckmin

Quem é quem? Eleições presidenciais.

acessibilidade:

Na apresentação dos políticos que já manifestaram disposição de concorrer à Presidência da República – relação à qual damos prosseguimento com o nome do governador Geraldo Alckmin -, buscamos apresentar dados (currículo, manifestações, iniciativas, propostas e projetos) sobre seu desempenho nas esferas profissional e política, numa tentativa de identificar suas prioridades e seus valores.

 

Nossa proposta é a de formar uma espécie de “ficha técnica” de cada pré-candidato, com o mínimo de subjetividade, para ajudar o eleitor ou eleitora a formar sua própria opinião e definir preferências, a partir de um conjunto mais ou menos organizado de informações sobre os que já começam a se alinhar para a disputa.

 

Para dar o “tom” de como estão sendo esses pré-candidatos percebidos pela opinião pública – com seus pontos positivos e negativos – selecionamentos manifestações recentes, favoráveis ou contrárias, que sobre cada candidato ou candidata tenha sido publicada na imprensa, fornecendo a indicação da fonte.

 

Terei o prazer de publicar eventuais esclarecimentos que queiram fornecer os candidatos e candidatas sobre temas pertinentes de suas respectivas pré-candidaturas.

 

Governo do Estado de São Paulo

 

PRÉ CANDIDATO GERALDO ALCKMIN

 

Nome completo: Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho

Nasceu em Pindamonhangaba, em 7 de novembro de 1952. Tem 65 anos de idade.

Profissões: Médico, professor universitário e político. Sobrinho de José Geraldo Rodrigues de Alckmin, ministro do Supremo Tribunal Federal.entre 1972-1978.

 

Formação
Medicina – Universidade de Taubaté.

Especialização em anestesiologia pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual. (SP).

 

Filiações partidárias
MDB (1972-1980), PMDB (1980-1988), PSDB (1988-presente).

 

Trajetória Política:
1973-1977  – Vereador, Pindamonhagaba (SP).

1977-1982  – Prefeito, Pindamonhagaba (SP)._

1983-1987  – Deputado Estadual (SP).

1987-1995  – Deputado Federal, constituinte.

1995-1998  – Vice-Governador de SP (governador: Mário Covas)

1999-2001 – Vice Governador de SP (de Mário Covas)

2001-200  – Governador de SP (após falecimento de Covas).

2002-2006 – Governador de SP.

2011-2014   – Governador de SP.

2015           – Governador de SP.

 

Outros cargos e funções:
1991-1994 – Presidiu o PSDB de São Paulo.

2009-2010 – Secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (governador José Serra).

Outros: Chefe, Departamento de Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia, Pindamonhangaba, SP; Professor de Fisiologia, como auxiliar de ensino, Fundação Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, Lorena, SP, 1974-1976; Professor de Enfermagem Neuropsiquiátrica,

 

 

Posições Favoráveis Manifestadas:
Reforma Política e do Estado

Reforma da Previdência

Reforma Tributária

Privatizações e concessões

Aumento da taxa de remuneração do FGTS

Intensificação dos controles fronteiriços

 

 

Dados sobre trajetória política e profissional:

– Formação cristã, prelazia católica Opus Dei (fonte: revista Época).

– Em 1976, venceu a eleição de prefeito de Pindamonhagaba por diferença de 67 votos. Assumiu o cargo no ano seguinte, enquanto cursava seu último ano de Medicina. Nomeou seu pai chefe de gabinete da Prefeitura, ”o que gerou acusações de nepotismo” (fonte Wikipedia).

– Em 1982 foi eleito deputado estadual  (SP) com 96 232 votos.

– No pleito de 1986 foi eleito deputado federal constituinte com 125 127 votos.

– (1987 ) Na Constituinte foi titular da Subcomissão de Saúde, Seguridade e do Meio Ambiente e da Comissão da Ordem Social. Foi suplente da Subcomissão do Sistema Eleitoral e Partidos Políticos, da Comissão da Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições: Suplente.

Durante o funcionamento da Constituinte, pronunciou-se contra a pena de morte, a limitação do direito de propriedade privada, a estabilidade no emprego, a jornada semanal de 40 horas, a estatização do sistema financeiro, o mandato de cinco anos para o presidente José Sarney e a limitação dos juros reais em 12% ao ano. Foi favorável ao rompimento de relações diplomáticas com países que praticassem uma política de discriminação racial, à unicidade sindical e à instituição do voto aos 16 anos. Na discussão sobre sistema de governo, votou contra a manutenção do presidencialismo. (Fonte: CPDOC)

– Em 1988 foi um dos fundadores do PSDB.

– Em 1989 foi relator do projeto de regulamentação do funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela nova Constituição. (Fonte: CPDOC)

– (1990) Reeleito deputado federal, com 55 639 votos.

– (1990) Autor de projeto de lei do qual foi originário o Código de Defesa do Consumidor.

– (1990-1994) – Nessa legislatura apresentou um dos projetos que deram origem à Lei Orgânica da Assistência Social, criada com a finalidade de descentralizar as ações e os serviços para os estados e municípios, a fim de garantir uma fiscalização mais eficaz dos recursos aplicados na área. Foi também relator da Lei Orgânica da Saúde e da nova legislação sobre doação e transplante de órgãos. (Fonte CPDOC)

– (1992)Votou favoravelmente ao impeachment do Presidente Fernando Collor.

– (1993)Reeleito presidente do PSDB de SP.

 

Na Câmara de Deputados (1987-1995) foi membro titular das seguintes Comissões Permanentes:  Comissão de Defesa do Consumidor e do Meio Ambiente; Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior; Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social; Comissão de Seguridade Social e Família; Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

 

 

– (1995-2001) – Como vice-governador de SP, adotou o esquema de concessão pública para o gerenciamento das principais estradas paulistas.

– (1995) – Defendeu reforma administrativa do Estado, manifestando-se pelo enxugamento da máquina estatal, ao corte de despesas, à privatização de empresas públicas e à parceria com a iniciativa privada como forma de recuperar a capacidade de investimento do novo governo. Tornou-se também presidente do conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização e Parcerias com a Iniciativa Privada. (Fonte CPDCO).

– (2000) Candidato à prefeitura de São Paulo. Foi derrotado no primeiro turno. No segundo turno saiu vitoriosa Marta Suplicy (PT).

– (2002) – Nas eleições estaduais de 2002 Alckmin obteve (no segundo turno) 12 milhões de votos (58,64%) derrotando José Genoíno, do PT.

– (2003-2006) – Realizações em seu mandato como governador (2003-2006): Aumento da calha do  Tietê; construção de pisciniões anti-enchentes; implementação do trecho Oeste do Rodoanel; ampliação da CPTM e do metrô (início da Linha 4); construção da segunda pista da Imigrantes, avanço no programa de despoluição do Tietê.(Fonte: Wikipedia).

 

Para relato mais detalhado das iniciativas de seu governo nesse período (social, educação, burocracia, educação), acesse Wikipedia:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_Geraldo_Alckmin_no_governo_de_S%C3%A3o_Paulo

 

Caso Alstom – Denúncias surgiram em 2008 de propinas no total de no total de 6,8 milhões de dólares teriam sido pagos a integrantes do governo de SP durante a gestão Alckmin.  Em entrevista, Alckmin alegou não saber de nada.

 

– (2004) – Levantamento do Datafolha, de 4 de janeiro, o apontou como o segundo melhor governador do país: Recebeu nota 7,1 (numa escala de 0 a 10), atrás de Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco (nota 7,2).

– (2006) –  Diante da desistência de José Serra, Alckmin foi escolhido como o candidato do PSDB na eleição presidencial.

– (2006, outubro-novembro) –

Nas eleições presidenciais obteve 39,17% dos votos no segundo turno, tendo sido derrotado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– (2008) – Candidatou-se à prefeitura de São Paulo. Derrotado no primeiro turno por Gilberto Kassab (chapa DEM, PMDB, PR, PV, PSC e PRP).  Alckmin obteve 1,4 milhão de votos (22,48%).

– (2010) – Eleito governador de SP no primeiro turno, com 11,5 milhões de votos (50,63%).

– (2011) – Em seu discurso de posse como governador de SP afirmou que estimularia o trabalho pleno do setor privado; promoveria a desburocratização, o treinamento e a qualificação de trabalhadores e a capacidade empreendedora dos paulistas. (Fonte: CPDOC)

– (2014– Eleito governador de SP no primeiro turno, com 12,2 milhões de votos (57,31%)

– (2016) – Patrocinou a candidatura de João Doria em uma conturbada prévia interna que definiu o empresário como candidato do PSDB  à prefeitura de São Paulo.

– (2017) – Eleito (dezembro) presidente nacional do PSDB, substituindo o senador Aécio Neves.

– (2018) – Após formalização da pré-candidatura, disse que reformas têm de ser feitas no primeiro ano de mandato. Essas reformas seriam a da Previdência, a tributária, a política e a do Estado. (Revista Exame)

 

 

Iniciativas parlamentares, principais propostas:
1988 – Projeto de Lei 1149-1988, propondo Código de Defesa do Consumidor foi arquivado em 1990 (final de Legislatura). Renovada na Legislatura seguinte. Origem do Código de Defesa do Consumidor.

1992 – Projeto de Lei 2813-1992, dispondo sobre direitos básicos dos portadores de AIDS, foi arquivado em 1995 (final de Legislatura).

 

 

Registros na imprensa
31.3.2018 – Alckmin faz a entrega da linha de metrô entre São Paulo e o aeroporto de Guarulhos.

26.3.2018 – PPS anuncia que deverá apoiar chapa do PSDB encabeçada por Alckmin. Promessas de apoio também já recebidas do PSD e do PTB. (Estado de SP)

26.3.2018 – Presidente do PPS, Roberto Freire, disse: “Ele (Alckmin) é uma figura profundamente respeitadora do diálogo. O Brasil precisa voltar a ser cordial e viver em paz, e não esse absurdo entre lulopetistas e bolsonaristas”.

20.3.2018 – PSDB oficializou a pré-candidatura Geraldo Alckmin, à Presidência da República. Anunciado como o coordenador geral da campanha o senador Tasso Jereissati (CE).

20.3.2018 – No mês passado, o governador paulista anunciou o nome do economista Pérsio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, para formular suas propostas para a economia. (Veja On Line)

19.3.2018 – Em entrevista à Folha de São Paulo, Alckmin disse que evitará a polarização e pregou a conciliação nacional. “Não vou ficar brigando por coisa do PT, não sei o quê, mas vou olhar para o futuro”.

16.3.2018 –  Adhemar Ribeiro, cunhado de Alckmin, foi acusado de ter recebido dois milhões de reais do departamento de propinas da Odebrecht, com o codinome Belém. (…)  Além disso, Ribeiro manteria “negócios sob influência direta da gestão Alckmin no estado de São Paulo, como a concessão para a exploração de cinco aeroportos regionais — contratos assinados mediante uma licitação com indícios consistentes de favorecimento ilegal (…)” (O Antagonista, citando matéria da revista Época).

20.12.2017  – Alckmin disse que o governo estadual é vítima das empresas que fizeram cartel em diversas obras do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo e do Rodoanel, e que recorreria

4.12.2017 – Segundo pesquisa da  Datafolha, Governo Alckmin em SP teve a seguinte apreciação popular: Regular: 38%; Ótimo/bom: 34%;  Ruim/péssimo: 25%.; Não sabe: 2%. (G1)

4.12.2017 – Em entrevista à Folha de São Paulo, ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse que Alckin não será o candidato de Temer.

10.11.2017 – Ex-Presidente FHC manifesta apoio a Alckmin para a presidência do PSDB.

30.10.2017 –Pesquisa do IBOPE. com índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018.

30.10.2018 –  Pesquisa estimulada (Cenário 1): Lula (PT): 35%, Jair Bolsonaro (PSC): 13%, Marina Silva (Rede): 8%, Geraldo Alckmin (PSDB): 5%.

Pedro Luiz Rodrigues é jornalista, com atuação nos pricipais veículos do País, e diplomata.

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