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Pizzolato não poderá ser extraditado para o Brasil, por também ser italiano

Coluna CH alertou: Itália não extradita nacionais, como Pizzolato

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O ex-diretor de Marketing Henrique Pizzolato, que se encontra na Itália, dificilmente será extraditado para o Brasil, caso ela decide se manter naquele país. É que os países não extraditam “nacionais”ou seus próprios cidadãos. Foi esse princípio que manteve o ex-banqueiro Salvatore Cacciola fora do alcance da Justiça brasileira durante anos, até que ele cometeu o erro de passar um fim de semana no principado de Mônaco, vizinho à Itália, onde foi reconhecido, preso e depois extraditado para o Brasil. Na Itália, Pizzolato não poderá receber voz de prisão da Interpol.

O advogado do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil confirmou à Polícia Federal hoje pela manhã que ele está mesmo na Itália. Conforme a coluna Claudio Humberto noticiou há mais de um ano, Pizzolato não apenas tem cidadania italiana como a exerceu, btendo um passaporte daquele país tão logo entregou seu passaporte brasileiro ao Supremo Tribunal Federal. Ele está condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, em regime inicialmente fechadores. Ele repete o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que usou a dupla cidadania para se fixar em Roma.

A PF esteve por volta de 22h desta sexta o prédio onde morava Pizzolato, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde dezenas de pessoas gritavam gritos de “Prende! Prende!”. Um homem que se disse amigo de Pizzolato afirmou que o paradeiro dele é desconhecido. O ex-diretor do BB estaria aguardando a chegada de um advogado que estaria em Brasília para se entregar, neste sábado.

Cerca de 50 curiosos observaram o trabalho dos agentes, com gritos de “prende!”.

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