Sem cilma para comemorar

Rio de Janeiro completa seus 453 anos sob intervenção federal

Crise financeira e caciques políticos investigados por corrupção

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A cidade do Rio de Janeiro comemora 453 anos nesta quinta-feira, 1º de março.  Mas o clima para a comemoração está um pouco turvo: o município enfrenta uma grave crise financeira e é hoje, o centro da intervenção federal na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. 

Nos âmbitos da política e da governança, caciques como Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão e aliados seguem sendo investigados pela Lava Jato e outras operações paralelas. O atual prefeito, Marcelo Crivella, eleito em 2016, tem recebido duras críticas. A mais recente  foi por ter se ausentado durante o carnaval, período em que foi alto o incidente de violência e criminalidade na cidade. Crivella alegou ter ido conhecer agências de tecnologia para aprimorar a segurança da cidade. 

Mas mesmo em meio à crise a prefeitura informou em sua conta no Facebook alguns eventos da programação de comemoração. No Largo da Carioca, na Praça Mauá e na Praça Guilherme da Silveira, em Padre Miguel, o projeto Rio Baila Rio tocará músicas do estilo carioca, principalmente o funk. 

Estão organizadas exposições e conteúdos especiais também nos meseus e locais históricos. As principais programações estão no Theatro Municipal, Paço Imperial, Quinta da Boa Vista, Biblioteca Nacional, Museu do Primeiro Reinado e Cais do Valongo.

 A MultiRio – Empresa Municipal de Multimeios, vinculada à Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Rio, receberá a série #educa, que nesta quinta-feira terá o professor doutor em geografia João Baptista Ferreira de Mello, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), respondendo perguntas sobre a cidade e seus roteiros geográficos.

Ao longo da semana, a MultiRio exibirá peças audiovisuais que mostram locais emblemáticos do Rio: Saara, Pão de Açúcar; Igreja da Penha; Lapa; e comunidades cariocas. (AE)

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