Orçamento 2016

Relator reafirma que 'há muita fraude' no Bolsa Família

Relator do orçamento disse ser possível economizar com programa

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O deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator do Orçamento 2016, disse que não deve incluir receitas da possível recriação da CPMF no relatório. Segundo ele, a aprovação é muito difícil e, caso seja aprovada, só entraria em vigor em meados do próximo ano. A declaração foi dada após a reunião dos conselhos de Economia e Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo Barros, a decisão de incluir ou não as receitas da CPMF ainda não está tomada, pois o relatório deve ser entregue até 4 de novembro e a definição só ocorrerá após debates na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que tem até o dia 10 de novembro para apreciar o texto final. O deputado explicou que o seu único instrumento é a tesoura e reiterou que vai cortar onde for preciso para entregar um orçamento superavitário, mas não adiantou nenhuma medida.

"Se precisar cortar, eu cortarei, mesmo que os programas sejam meritórios. Eles precisam caber dentro do tamanho da capacidade de pagamento do Tesouro", afirmou. Apesar de precisar da anuência dos líderes, ele afirmou ser possível economizar no Bolsa Família "porque há muita fraude". O programa já consumiu R$ 20,8 bilhões este ano e caminha para superar o recorde de R$ 27,1 bilhões de 2014.

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