Sem patacoadas, Patriota

Relator da indicação de Patriota à ONU já exigiu dele seriedade

Relator da indicação, Aloysio Nunes já exigiu seriedade do ex-chanceler

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O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), aplicou uma discreta ferroada no ex-chanceler Antonio Patriota, cuja omissão foi determinante na decisão do diplomata Eduardo Saboia de tomar a decisão humanitária de promover a fuga para o Brasil do senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava há 452 dias refugiado na embaixada do Brasil em La Paz. Ferraço usou de suas prerrogativa e, sob pressão do Palácio do Planalto para marcar a sabatina do ex-chanceler Antonio Patriota, designado para o cargo de chefe da Missão do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, indicou ninguém menos que o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP como relator.

Em uma das idas do então chanceler Patriota para tentar explicar um dos mais variados erros da política externa brasileira, acusada de ser subordinada a interesses de governo não do Estado, o senador considerou a reação brasileira à destituição do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, aliado do petismo, como ?mais uma patacoada?. A afirmação do senador, durante sessão da Comissão em julho de 2012, foi feita diante do sempre cabisbaixo Patriota.

Outra “patacoadas” que colocaram mal o Brasil no campo externo, na opinião do senador, foram o refúgio dado ao ex-presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya (2009) e as tentativas de negociação da paz entre Israel e Palestina e entre Irã e as potências ocidentais, no governo do ex-presidente Lula.

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