Reforma da crise

Reforma desagrada e pode aprofundar a crise

'Reforma da crise' desagrada na Câmara e pode aprofundar crise

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A “reforma ministerial da crise”, anunciada ontem (2) por Dilma, mais atrapalhou que ajudou: aliados consideraram a partilha dos ministérios “injusta” e pode custar a Dilma mais adesões ao impeachment. Partidos como o PSD, que ocupa a pasta de Cidades, PP (Integração), PTB (Desenvolvimento) e PR (Transportes) não se conformam: o PCdoB, com 11 deputados, ganhou mais que merecia, o Ministério da Defesa.

Aldo Rebelo mantém relações amistosas com o meio militar, apesar de filiado ao partido que protagonizou, na ditatura, a guerrilha do Araguaia.

Os cortes pífios não animaram nem mesmo os aliados: afinal, em vez da cirurgia necessária, Dilma fez apenas uma “lipoaspiração”.

Dilma prometeu cortar 3 mil dos 23 mil cargos comissionados, na maioria ocupados por militantes do PT. Não citou prazos, nem critérios.

O corte de 10% dos salários dos ministros é só factoide para ganhar manchetes. Representa uma economia de menos de R$ 1 milhão/ano. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

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