Esperteza

Raoni obtém acordo de indenização de R$4 milhões por 'danos espirituais'

Índios absorveram um dos males do homem branco: a esperteza

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Os destroços, há 11 anos.Conhecidos pelo desenvolvimento de um tipo de esperteza que se aproxima da vigarice, absorvida do homem “civilizado”, um grupo de índios conseguiu convencer a empresa aérea Gol  a pagar indenização de R$4 milhões por “danos espirituais” em razão do acidente com o Boeing da empresa que matou 154 pessoas, há onze anos, apos chocar-se com um jato Legacy, em Mato Grosso.

Ou seja: nada como uma boa grana para sanar "danos espirituais".

Os índios conseguiram até mesmo envolver instituições sérias nessa esperteza, que se certificaram do compromisso de a empresa entregar R$4 milhões a um “Instituto Cacique Raoni” para ser aplicado supostamente na construção de casas para cerca de cinqüenta índios. O acordo também possibilitou a Gol livrar-se de um problema, o resgate dos destroços, e do assedio permanente de índios pedindo dinheiro a representantes da empresa.

 

Olha os índios do noroeste.Velho golpe

São conhecidos os golpes de esperteza de índios, como o que lhes rendeu a doação de área pública, em Brasília. Um grupo de supostos índios, um deles louro de olhos azuis que só falava francês, invadiu uma área destinada a um novo bairro de Brasília, o Noroeste, e fez barricadas para não deixar a área alegando tratar-se de “terra sagrada”, expressão muito usada em filmes de caubói americano. Ao final, era um grupo de 23 pessoas que diziam representar número quase idêntico de "etnias", originadas de vários Estados do Nordeste e do Sul.

Quando começou a polêmica, o médico Ernesto Silva, integrante da equipe de desbravadores que construiu Brasília, negou que houvesse índios na região onde a capital seria construída pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

Os índios invasores da área pública onde seria construído o Noroeste diziam até que ali se reunia, no passado, um certo “santuário de pajés”, algo que não encontra registro em qualquer estudo de antropologia brasileira. Até conseguiram apoio de jovens universitários que os ajudaram nas “barricadas”. Num primeiro momento, a FUNAI lhes negou apoio, mas depois de muitas críticas a instituição acabou endossando a esperteza. No fim de tudo, o golpe de esperteza deu certo: ganharam do governo do DF, às custas do contribuinte, uma área de mais de 22 hectares e a construção de 16 casas.

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