Irritada, eu?

Rainha do esculacho, Dilma acha que chamá-la de "durona" é preconceito

Não há notícia de antecessores tão irritadiços, mas ela diz que é exagero

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A presidenta Dilma Rousseff é conhecida pelas broncas consideradas até excesivas, que distribui entre ministros e assessores, mas ela acha que é tratada com “um certo preconceito” desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2011.

Durante a entrevista aos veículos do Grupo RBS, nesta quarta-feira (6), em Brasília, ela declarou: “Nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo”, comparou, sem mencionar que não há precedentes conhecidos de chefes de governo que levavam ao extremo sua irritação com assessores, a ponto de xingá-los com palavrões. “Em determinada época ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos”, ironizou.

Enquanto explicava a opção por ser chamada de presidenta como “um reconhecimento ao feminino”, Dilma admitiu “inclinação em algum aspecto” por indicar mulheres para determinados cargos porque considera que elas são “extremamente cuidadosas e detalhistas” e têm grande capacidade de lidar com diversas situações simultaneamente. Mas ressalvou que “homens têm extremas qualidades de gestão” e que “é possível equilibrar as coisas” colocando homens e mulheres nos cargos.

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