Operação Chakal II

Justiça condena bando por fraudar seguro-desemprego

Os réus praticavam crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, formação de quadrilha e estelionato

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Dados do Ministério do Trabalho apontam desempenho animador das micro e pequenas empresas

Dez pessoas foram condenadas pela Justiça Federal em São Paulo por envolvimento em um esquema de fraude no seguro-desemprego. Desde meados de 2006, os réus praticavam crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso,  formação de quadrilha e estelionato em detrimento do Ministério do Trabalho e Emprego, em todas as regiões do país.

A quadrilha abria empresas fictícias, que contratavam empregados fantasmas por meio de documentos falsos de pessoas físicas. Os bandidos usavam suas fotos pessoais para criar RGs, CPFs e Cartões Cidadão (utilizado para sacar o PIS). Ao obterem o OS e o GFIP, comprovando o vínculo trabalhista, eles eram demitidos. Com isso, a quadrilha recolhia o valor  equivalente ao FGTS e o seguro-desemprego.

O bando foi desmantelado durante a operação Chakal II, da Polícia Federal. Pelo menos 159 empresas fictícias foram criadas pelo bando, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 20 milhões.

As penas variam de 2 anos e 6 meses a 11 anos de reclusão. Dois condenados terão que pagar ainda 1500 salários mínimos.

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