Ex-governador reage

Promotor criticado por Garotinho pede outra vez sua prisão preventiva

Garotinho diz que testemunha já mudou seu depoimento 6 vezes

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O Ministério Público do Rio apresentou à Justiça Eleitoral um novo pedido de prisão preventiva contra o ex-governador Anthony Garotinho. O político atribui a iniciativa ao promotor Leandro Manhães, a quem tem criticado nas redes sociais por tentar impor censura a Garotinho, proibindo-o de expressar suas opiniões publicamente. A justiça derrubou a censura.

De acordo com Elizabeth Gonçalves dos Santos, ex-funcionaria da Secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social, ela sofre ameaças e perseguição desde que foi presa, e confessou sua participação na Operação Chequinho, pela qual Garotinho é investigado. Em nota, o ex-governador nega as ameaças e afirma que a testemunha caiu em descrédito na própria Justiça por haver mudado o seu depoimento por seis vezes.

Em seu depoimento, Elizabeth informou detalhes sobre o funcionamento do esquema à PF e ao MP. No dia 8 de maio ela retornou à Polícia Federal para denunciar as ameaças. Informações do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) afirmam que o caso seguira para analise da 100ª Zona Eleitoral, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense.

A nota
Leia a nota divulgada por Garotinho:

"Nesta tarde sexta feira o promotor Leandro Manha?s mais uma vez tenta se colocar acima da lei.

Apesar do Tribunal Superior Eleitoral ter afirmado que não cabe censura numa sociedade democrática, ele invoca para si o papel de censor, para definir o que é  uma crítica desejável.   Afirma  também que há  suposta  intimidação a uma testemunha que já prestou depoimento, para pedir minha prisão preventiva.

Meus advogados estão agindo, mas cabe aqui algumas observações.

O papel de censor de opinião já  foi revogado junto com a ditadura.

Se o promotor Leandro Manha?s quer voltar exercer a indigna função de censor, torça pela volta de um regime de arbítrio onde as liberdades são suprimidas.

Quanto à testemunha, segundo o  TSE é indigna de fé, pois alterou seu depoimento 6 vezes ao longo do processo.

Estranho também o fato do promotor fazer novamente o pedido ao juiz que acaba de assumir a ação no lugar de Ralfh Manha?s, que saiu de férias.

Quem confunde opinião com ameaça  deve estar com dúvidas em relação ao que faz."

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