Aumento abusivo em Goiás

Procon constata cartel e leva aumento de combustíveis à polícia

Haverá investigação criminal na polícia e Ministério da Justiça

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Diante do aumento súbito e simultâneo no preço dos combustíveis em Goiânia, dia 23, o Procon de Goiás iniciou um levantamento em 102 postos de combustíveis, verificando os preços da gasolina comum e aditivada, etanol hidratado, diesel comum e S-10.  E concluiu que houve formação de cartel ou "concentração de preços idênticos ou semelhantes, considerando uma variação de três centavos, para mais ou para menos, de 70% dos postos pesquisados, em relação à gasolina comum ou etanol hidratado. Somente dois deles praticavam o menor preço.

O Procon Goiás decidiu entrar até esta quinta-feira (30) com uma Ação Civil Pública, com pedido de liminar, para a redução dos preços dos combustíveis, por considerar que a concentração de preços reduz as opções de escolhas de preços aos consumidores, prejudicando a livre concorrência. 

Outra providência do Procon foi encaminhar à Delegacia do Consumidor os documentos levantados pelo órgão desde o aumento dos valores para que haja a investigação criminal sobre o fato, além de enviar esses documentos ao Ministério da Justiça com informações sobre indícios de cartelização e alinhamento de preços de combustíveis em Goiânia.

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