Custo Brasil

Prisão de ex-ministro de Lula e Dilma repercute no Congresso

Deputados e senadores comemoram prisão de ex-ministro de Dilma

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A prisão do ex-ministro do Planejamento no governo Lula e das Comunicações no governo Dilma Paulo Bernardo repercutiu entre deputados e senadores no Congresso Nacional na manhã desta quinta-feira (23). O petista foi preso na Operação Custo Brasil, da Polícia Federal, que é um desdobramento da Lava Jato, em Brasília. 

"Importante acompanhar de perto o desenrolar dessa operação ligada ao Governo Dilma e a irregularidades no Ministério do Planejamento. Cabe lembrar que Paulo Bernardo também esteve à frente da pasta de Comunicação, local onde se investiga contratos suspeitos com os chamados 'blogs sujos' do PT", disse o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO).

O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), também se pronunciou: "Lava Jato continua fazendo uma varredura no Brasil."

Fernando Francischini (SD-PR), deputado que também é delegado da PF, comemorou. "Casa do PT caiu! Operacão Custo Brasil. PF faz buscas no PT e casa da senadora Gleisi Hoffmann. Ex-ministro Paulo Bernardo está preso. Lula e Dilma na fila".

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), "Quem sabe agora a senadora Gleisi, que é a maior defensora de Dilma, deixa de ter o nariz tão empinado". O senador Roberto Requião (PMDB-PR), disse "Não vamos confundir: Lava Jato é uma coisa, outra coisa é a demolição do Brasil como projeto nacional. Lucidamente defendamos o Brasil".

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) foi enfático. "O PT vai desmoronar. Espero que a prisão de Paulo Bernardo seja efeito dominó até chegar no chefe da quadrilha, o Lula, e sua gerente Dilma. Precisamos moralizar o Brasil da corrupção, lógico que de todos os partidos", comentou. 

Esta fase da Lava Jato investiga corrupção no contrato de R$ 100 milhões de uma empresa de tecnologia, a Consist, contratada para "fazer a gestão" dos empréstimos consignados de servidores federais. Os investigadores suspeitam que o esquema corrupto dividia 70% do valor desse contrato, a título de propina.

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