Eleição é dia 4

Primeiro-ministro diz que encara portugueses de cabeça erguida

Eleições do dia 4 definirão permanência na chefia do governo

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O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho (PSD) afirmou nesta segunda-feira que pode encarar os portugueses com "as costas direitas e a cabeça levantada", insistindo que não é responsável, nem pode ser responsabilizado pela crise de 2011, quando o país quebrou nas mãos de um governo socialista, chefiado por José Sócrates – que acabou preso por corrupção.

Passos Coelho está em campanha eleitoral para permanecer no cargo. As eleições serão realizadas no próximo dia 4.

"Como chefe do Governo hoje encaro os portugueses, aqueles que gostam de mim e os que não gostam, os que votaram em mim e os que não votaram, nem em mim, nem no doutor Paulo Portas há quatro anos atrás e posso encará-los com as costas direitas e a cabeça levantada", afirmou ele, durante um almoço com associações, em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras.

Naquela que foi a segunda ação de pré-campanha do dia da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho voltou a "prestar contas" sobre o que aconteceu nos últimos quatro anos, lembrando o país que herdou em 2011, com um Estado em pré-bancarrota e insistindo que o atual executivo não escolheu "o ponto de partida": "não sou responsável, nem posso ser responsabilizado pelo tempo de 2011", frisou.

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