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Presidente do Ipea rebate críticas após vexame em pesquisa

Presidente do instituto considera que o erro foi ?uma fatalidade?

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IpeaApós vergonhoso erro do Instituto de Pesquisa Econômica Amplicada (IPEA) na pesquisa ?Tolerância social à violência contra as mulheres?, o presidente do instituto, Marcelo Neri, rebateu as críticas recebidas após o vexame.

Na última sexta-feira, o IPEA admitiu que errou o número contabilizado dos brasileiros que concordavam, parcial ou integralmente, com a afirmação ?mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas?.  O número é, na verdade, 26% e não 65% como o que foi divulgado.

Neri considera que o erro foi ?uma fatalidade? e não tem relação com uma suposta perda de foco do Ipea e não invalida as conclusões gerais do estudo, como sugerem alguns críticos. “Foi o famoso erro de planilha”, disse Neri, também ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Houve um erro de troca de números. Agora, o resultado geral da pesquisa, a tendência não muda. Muda o grau, mas não muda a conclusão geral, de que existe certa permissividade, certa tolerância com a violência contra a mulher. O crítico que fala que o Ipea está perdendo o foco pode perguntar o que o instituto tem a ver com a questão de gênero. Se você olhar a agenda da ONU (Organização das Nações Unidas), do Banco Mundial, da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), vai ver que essa questão é fundamental. As mulheres não são a minoria da população. São a maioria e há políticas que precisam ser desenhadas”, afirmou Néri

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