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Presidente da Nigéria recusa acordo com Boko Haram

Googluck jonathan disse que não vai libertar prisioneiros do Boko Haram

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O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, excluiu a possibilidade de libertar prisioneiros que pertencem ao Boko Haram em troca das mais de 200 estudantes sequestradas pelo grupo fundamentalista. A informação é do subsecretário do Reino Unido para a África, Mark Simmonds. “O presidente me disse claramente que não vai abrir negociações que incluam uma troca”, declarou.

Nos últimos dias, circularam notícias de que o governo poderia iniciar tratativas com os rebeldes, que atuam na parte norte do país, onde desejam implantar um Estado islâmico e adotam uma perseguição sistemática contra cristãos. Nesta quarta-feira (14), completa-se um mês do rapto das estudantes, que foram tiradas de um colégio público da região de Borno, epicentro da atuação do Boko Haram. Até o momento não há nenhuma pista do paradeiro das meninas.

Reação

Entre ontem (13) e hoje, cerca de 200 milicianos do grupo foram mortos durante um ataque contra três vilarejos no nordeste da Nigéria. Segundo o jornal local Daily Trust, o assalto conduzido pelos rebeldes islâmicos foi repelido por formações de autodefesa.

Os fundamentalistas invadiram as vilas perto das 4h da madrugada, matando diversas pessoas e colocando fogo em algumas casas. No entanto, eles encontraram uma forte resistência por parte dos habitantes, que reagiram e tiraram a vida de 200 membros do Boko Haram usando “armas primitivas”, de acordo com o diário. O combate foi confirmado por um funcionário público do Estado de Borno, que preferiu manter o anonimato.

“O nosso povo ainda conseguiu pegar 70 motos com as quais os agressores tinham chegado, dois veículos e um blindado. Alguns extremistas também foram capturados”, declarou. Ansa

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