Lava Jato

Presa, Adriana Ancelmo tem registro na OAB reativado

Licença da OAB da ex-primeira-dama esteve suspensa por 90 dias

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A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, condenada e presa na Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro e organização criminosa, teve seu registro de advogada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reativado.

Apesar de ter sido suspensa preventivamente no começo de dezembro do ano passado por decisão do Tribunal de Ética e Disciplina da entidade, depois de 90 dias de punição, o cadastro de Adriana Ancelmo voltou a ser ativo. 

Isso porque o Estatuto da Advocacia prevê que o advogado pode ser suspenso preventivamente “em casso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia”. Segundo a legislação, neste caso, “o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias”, sem poder estender o período de punição, conforme interpreta a OAB-RJ .

Na sentença que condenou Adriana a 18 anos e três meses de prisão, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, classificou a atuação do escritório de Adriana como uma “arquitetura criminosa”. A advogada cumpria prisão domiciliar desde março deste ano e voltou para trás das grades no último dia 23.

Mesmo aparecendo como ativa no site da OAB do Rio e no Cadastro Nacional dos Advogados, a esposa do ex-governador Sérgio Cabral está impedida de exercer atividades como advogada por estar presa e condenada em primeira instância, em processo que não cabe recurso -, afirma o órgão.

A OAB ainda afirma que a medida de suspensão de sua carteira faz parte de um processo disciplinar, por conta de uma avaliação ética de sua conduta como profissional, que acontece paralelamente ao processo criminal.

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