TUCANO VÊ EXPLORAÇÃO

Prefeito de Maceió acusa Uber de praticar calote em impostos

Justiça impediu mensalidade de R$ 120 para motoristas de Maceió

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O prefeito de Maceió-AL, Rui Palmeira (PSDB) voltou a criticar a Uber, ao comentar, nesta sexta-feira (3), a aprovação do projeto de regulamentação o transporte individual privado oferecido por meio de aplicativos, no Senado Federal, na última terça-feira (31).

O prefeito tucano acusou a Uber de praticar calote e lesar os cofres públicos e prejudicar a livre concorrência com táxis. E lembrou sua tentativa de regulamentar o serviço em Maceió, impondo taxa mensal de R$ 120 para os motoristas e uso obrigatório de veículo próprio.

Rui não abre mão de impostos da Uber (Foto: Marco Antônio/Secom)“Assim como o táxi, o Uber precisa ser regulamentado. Queremos que os motoristas passem por uma capacitação, precisamos saber se ele é apto. O que me parece é que a corporação faz um lobby, mas não gosta de pagar imposto. É uma corporação que pratica o calote. Não paga nenhum centavo de imposto onde operam. Nós não queríamos proibir, pelo contrário. Nosso projeto era até mais flexível que o do Senado, por exemplo, que inicialmente instalaria as placas vermelhas. Eles exploram a mão de obra dos motoristas e quem mais ganha é ela, que é uma corporação que vale 20 bilhões de dólares sem pagar nenhum imposto”, condenou o prefeito.

As declarações de Rui Palmeira foram feitas durante a inauguração de um parque infantil sustentável, construído na orla de Ponta Verde, em parceria com a barraca Lopana.

Em 24 de agosto, o juiz Antonio Emanuel Dória Ferreira, da 14ª Vara Cível da Capital, expediu liminar que suspendeu a Lei Municipal nº 6.683/2017, que regulamenta o serviço de transporte motorizado por meio de plataformas tecnológicas, em Maceió.

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