Tensão no Egito

Egito sofre golpe militar

Militares destituem o presidente e suspendem vigência da constituição

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A população do Egito aguardava ansiosamente por um pronunciamento das lideranças militares após o fim do prazo dado pelo Exército para resolução da crise política no país. Os líderes das Forças Armadas estavam em contato direto com os opositores que pediam a renúncia do presidente, Mohamed Mursi. Mursi havia rechaçado o ultimato dado pelos militares e acusou de estarem planejando um novo golpe. Segundo ele, seria uma incoerência, pois foram as manifestações que deram fim à ditadura militar de 55 anos no Egito.

Apesar disso, Mursi não resistiu e foi deposto, o parlamento foi dissolvido e a Constituição suspensa. Novas eleições serão convocadas e as Forças Armadas vão manter a ordem até que os novos representantes sejam escolhidos. O paradeiro do agora ex-presidente, Mohamed Mursi, não é conhecido.

Ainda não se sabe quando as novas eleições ocorrerão, mas parte da população que apoiava o ex-presidente teme por um novo golpe de estado com o surgimento de outro Hosni Mubarak, que ficou 30 anos no poder.  Mursi foi acusado de promover discriminação religiosa e não cumpriu o que havia prometido durante as eleições do ano passado.

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