Tragédia aérea

Plano inicial era reabastecer avião, diz CEO da empresa do voo da Chapecoense

Segundo empresário da Lamia, aeronave deveria ter parado em Bogotá

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O CEO da companhia aérea Lamia, empresa do avião que caiu com a equipe da Chapecoense, Gustavo Vargas, informou que o piloto da aeronave violou o plano de voo estabelecido, seguindo diretamente rumo a Medellín, quando deveria ter feito uma parada para colocar combustível.

"O piloto é o único que toma a decisão de não descer, porque ele pensou que o combustível aguentava", disse Vargas nesta quarta-feira, 30, ao Diario Página Siete, da Bolívia.

Segundo ele, o planejamento inicial estabelecia uma parada para reabastecer em Cobija, na fronteira com o Brasil. Contudo, tal opção foi descartada por falta de tempo. "Infelizmente não conseguimos repor o combustível em Cobija. Estávamos atrasados e Cobija não trabalha à noite", disse ele.

A equipe da Chapecoense, junto com sua comissão técnica e 21 jornalistas convidados, embarcou em um voo comercial saindo de São Paulo com destino a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Ao chegar no destino, o time embarcou em um outro avião fretado com destino a Medellín, na Colômbia. A principal hipótese é a de que a aeronave não teve combustível suficiente para realizar esta viagem. E o cenário pode ter piorado após um outro pouso de emergência, que fez o avião da Chapecoense esperar mais tempo do que poderia.

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