Denúncia de Costa

PGR pede arquivamento do processo contra Rosena Sarney na Lava Jato

Inquérito segue para o despacho final do Ministro Teori Zawaski

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A Procuradoria Geral da República (PGR)  pediu o arquivamento do inquérito em que a ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) foi acusada de fazer parte de um esquema de desvio de verbas da Petrobras, no âmbito da Operação  Lava-Jato. Agora, o inquérito segue para o despacho final do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zawaski.

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou em depoimento feito no início das investigações da  Lava Jato, em 2014, que teria tido “um monólogo” com a ex-governadora. E que havia mandado entregar R$ 2 milhões para a campanha eleitoral no estado, no ano de 2010, a pedido de Roseana. Porém, o doleiro Alberto Youssef, também investigado na Operação Lava-Jato, negou que tivesse feito qualquer entrega.

Segundo o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, durante as investigações, Roseana, sempre colaborou com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal, oferecendo a quebra dos sigilos bancário e telefônico. E destacou que a PF já havia pedido, por duas vezes, o arquivamento do processo considerando que não havia mais o que ser investigado.

Kakay ressalta que a ex-governadora foi exposta a um "constrangimento desnecessário", "Nada foi provado porque era uma mentira deslavada do delator (Paulo Roberto Costa). Esse arquivamento, embora tardio, resgata, nesse ponto de vista, a verdade. Para Roseana que ficou sendo investigada desnecessariamente, é uma vitória. Este era o único inquérito em que Roseana era investigada. Embora a demora nas investigações tenha causado um enorme prejuízo pessoal e político, para Roseana a Lava-Jato é uma página do passado”.

 

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