Fraude na Conab

PF quer prisão de dois donos de cooperativa no Paraná

Além de dirigentes da Conab, polícia federal investiga cooperativas

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Além da prisão dos dirigentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Polícia Federal quer colocar atrás das grades dois diretores de uma cooperativa e membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) envolvidos nas fraudes com compras de produtos agrícolas.

Representantes da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária, o casal Jaime Dutra Coelho e Marli Bambrilla é acusado de vender, receber, mas de não fornecer todo arroz e leite a creches públicas. Os dois são réus no processo que corre no Ministério Público Federal. Marli já chegou a ser presa por fraudes.

No processo revelado pela Coluna Cláudio Humberto desta quarta-feira (6), o juiz Sérgio Fernando Moro, da Justiça Federal do Paraná da 4ª Região, tem em mãos um pedido de prisão preventiva da Polícia Federal contra dez pessoas, inclusive o diretor de políticas agrícolas Silvio Porto. Ele é ligado ao secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho.

Influente, Porto autorizou a compra de R$ 11 milhões em suco de uva de duas cooperativas gaúchas, desrespeitando o limite legal é R$ 1,5 milhão para cada uma. As compras foram feitas em dezembro de 2012 e até hoje as cooperativas não conseguiram concluir a entrega das mercadorias.

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