Petrolão

PF investiga mais dez empreiteiras enroladas no roubo à Petrobras

Empreiteiras foram delatadas por Paulo Roberto Costa e Youssef

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Mais dez inquéritos na Polícia Federal vão investigar denúncias de fraudes envolvendo empresas contratadas pela Petrobras e citadas em depoimentos sob delação premiada do megadoleiro Alberto Youssef.

O doleiro contou que funcionários da estatal recebiam propinas para fechar contratos de obras com asempresas MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção, Construtora Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK, Schain Engenharia, Carioca Christiani Nielsen Engenharia e Setal Engenharia Construções e Perfurações.

Para abrir os inquéritos, a PF levou em consideração as revelações de Youssef e também documentos, como recibos e comprovantes de depósitos comprovando a ligação entre as empresas e pessoas investigadas na Lava Jato.

A GDK já figurou em ouro escândalo, ainda no governo Lula, quando seu influente assessor Silvio Pereira chegou a receber, a título de propina, um automóvel Land Rover. Na Operação Lava Jato, documentos apreendidos com o ex-diretor Paulo Roberto Costa mostravam que a GDK havia pago à empresa dele por serviços de “assessoria”.

A Setal Engenharia,  atual Toyo Setal, é parte importante no processo que culminou na sétima fase da Lava Jato e com a prisão de executivos de várias empreiteiras do país. Júlio Camargo, diretor da empresa, fez um acordo de delação premiada com a Justiça Federal, no qual denunciou um esquema de cartel entre empreiteiras.

A Andrade Gutierrez é citada por Alberto Youssef e por Paulo Roberto Costa por participar do esquema de pagamento de propinas aos funcionários da Petrobras.

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