Rejeitado pelo Senado

Patriota ‘cai para cima’, mas Senado pode interferir

'Jeitinho' do governo acomoda embaixador rejeitado no Senado

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O diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, ganhou “prêmio de consolação” após ser rejeitado pelo Senado para representar o Brasil na OEA. A manobra do Itamaraty é indicar Patriota “goela abaixo”: ele será “embaixador-alterno” em Genebra (Suíça) junto a alguns organismos internacionais, cargo que não requer aprovação do Senado. Mas a rejeição à OEA, que não tem precedentes, pode permitir que o Senado, sentindo-se afrontado, impeça também a nova nomeação à Genebra.

“De novo, o Itamaraty quer circundar a decisão do Senado de rejeitar uma indicação”, diz um membro da Comissão de Relações Exteriores.

“Dilma encontrou uma forma de abrigar [Patriota] sem que precisasse passar por uma nova rejeição”, diz Aloysio Nunes, presidente da CRE.

“Se foi rejeitado para a OEA, por que ele [Patriota] pode representar o Brasil em organismos em Genebra?” indagou outro membro da CRE.

Patriota era nº 2 da representação brasileira na ONU, em Nova York, sob a chefia do irmão. Seu apartamento custava R$ 54 mil por mês. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

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