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Palocci se safa de denúncia que custou sua cabeça na Casa Civil

Justiça arquivou investigação sobre sonegação fiscal e crimes tributários

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Braço direito do governo Lula, o ex-ministro Antonio Palocci se safou da suspeita envolvendo suas atividades como controlador do Projeto Consultoria Financeira e Econômica. A performance espetacular da empresa, que faturou 20,515 milhões de reais — o dobro do ano anterior –, custou ao petista o comando da Casa Civil em 2010, logo após a eleição da presidenta Dilma Rousseff.

Com base em relatório do Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Finanças Ministério Público de São Paulo pediu arquivamento da investigação sobre sonegação fiscal e crimes tributários atribuídos a Palocci e sua empresa. A verificação fiscal constatou que a consultoria recolheu 1,025 milhão de reais em ISS (Imposto Sobre Serviços), sobre a base de cálculo de 2010.

A Justiça acolheu a promoção de arquivamento, subscrita pelo promotor Edmilson Andrade Arraes de Melo, da Promotoria de Repressão a Sonegação Fiscal, e virou uma página que custou a Palocci sua cadeira na Esplanada. Na ocasião, quatro deputados federais representaram à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para abertura de investigação contra Palocci por prestação de declaração falsa às autoridades fazendárias, adulteração de documentos referentes às operações tributáveis e sonegação. Em junho de 2011, em meio às críticas, o então ministro pediu demissão.

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