Deu tudo certo

Órgãos de estado mostraram eficiência no réveillon de Copacabana

Segurança, saúde, limpeza, luz... tudo funcionou bem no réveillion do Rio

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A noite de réveillon na praia de Copacabana, que reuniu mais de dois milhões de pessoas, numa das mais impressionantes concentrações humanas da História, representou um “calaboca”: o Estado brasileiro demonstrou ter condições de suportar grande eventos, sem maiores problemas se for considerada a dimensão da festa de fim de ano.

Desde as primeiras horas de ontem e até a manhã desta quarta-feira (1º), cerca de novecentas pessoas foram atendidas somente pela estrutura na área de saúde pública, a maioria por excessos no consumo de álcool, mas o que mais impressionou cariocas e turistas que lotaram toda a extensão de Copacabana foi o esquema de segurança. O incidente mais grave ocorreu durante uma briga de casal, quando o homem, identificado por Adilson Rufino da Silva, 34, tomou a arma de um policial a atirou a esmo, ferindo onze pessoas. Ninguém morreu.

Além de patrulhas de dezenas de policiais militares circulando a pé na multidão, dezenas de viaturas policiais foram espalhadas em todos os pontos de Copacabana. Na Av. Atlântica, à beira-mar, havia pelo menos duas viaturas em cada esquina, uma da Guarda Municipal, outra da PM.

Por toda extensão de Copacabana, além de milhares de policiais fardados e não fardados, havia a presença de dezenas de órgãos estaduais e municipais de assistência, do pessoal de atendimento médico a funcionários da empresa pública Rio Luz e da Light, além de garis da Comlurb etc. O Estado brasileiro deu um show à parte, na queima de fogos.

Havia vários palcos para apresentações artísticas que funcionaram à perfeição, da pontualidade, à iluminação e ao sistema de som, com apresentações iniciadas às 16h do dia 31, estendendo-se até as 3h da madrugada. O palco principal ficou localizado em frente do tradicional hotel Copacabana Palace, num privilégio reservado aos seus hóspedes que causa revolta entre muitos cariocas.

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