Operação da PF mira SBM, empresa enrolada na Lava Jato
SBM admitiu pagar propina em troca de contratos na Petrobras
Operação âmbito das investigações do esquema de corrupção envolvendo a empresa holandesa SBM e a Petrobras foi deflagrada nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, com mandados sendo cumpridos no Rio de Janeiro.
A SBM é uma prestadora de serviços para empresas petrolíferas, como aluguel de plataformas, e já admitiu pagamento de propina a funcionários em troca de contratos da Petrobras.
O ex-representante da SBM no Brasil Júlio Faerman, suspeito de ser um dos operadores do esquema da Lava Jato, afirmou à CPI da Petrobras que garantiu “ganhos expressivos” à estatal brasileira enquanto atuava em nome da empresa holandesa.
Integrantes da CPI foram a Londres (Inglaterra) colher depoimento de Jonathan David Taylor, ex-diretor da SBM que denunciou supostas irregularidades em contratos assinados entre a companhia da Holanda e a Petrobras.