Operação Lava-Jato

Operação da PF combate lavagem de dinheiro no DF e mais sete estados

Operação Lava-Jato da PF desbarata quadrilha que 'lavou' R$ 10 bilhões

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a operação Lava-Jato, destinada a desbaratar uma quadrilha acusada de lavagem de dinheiro em sete estados. Os valores envolvidos na fraude são estimados em mais de R$ 10 bilhões. A ação policial começou às 6h desta segunda-feira (17) em Curitiba e outras 16 cidades do Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

As investigações começaram a partir da prisão de André Santos no aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado, ao ser pego pelos agentes federais transportando US$ 280 mil e R$ 13.950 escondidos na meia. A Justiça Federal de Paraná emitiu 81 mandados de busca e apreensão, 18 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 19 de condução coercitiva, todos sendo cumpridos por mais de 400 policiais.

O empresário Carlos Chater, dono de um dos maiores postos de combustíveis da área central de Brasília, próximo à Torre de TV, foi preso na operação. Chater é parente do doleiro Fayed Antoine Traboulsi. Outras duas pessoas foram presas em Brasília; uma em Balneário Camboriú e outra no Rio de Janeiro. Um suspeito está foragido. A polícia já apreendeu carros de luxo, jóias e droga.

De acordo com as investigações, o grupo envolve personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil e é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com vários crimes. Entre eles estão tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros.

Um dos grupos fazia uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas.  participam da ação. Também serão cumpridas ordens de sequestro de imóveis de alto padrão, apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas, e bloqueio de dezenas de contas e aplicações bancárias.

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