Operação Acrônimo vasculha empreiteiras em sua 10ª fase
Um dos alvos é o Sindicato das Empresas de Transporte de BH
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (21) a 10ª fase da Operação Acrônimo. Segundo a PF, a ação de hoje se baseia nos fatos narrados pela publicitária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper Comunicação, em sua delação premiada aos investigadores.
São quatro mandados de buscas, sendo três em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. Os alvos nesta fase são o Sindicato das Empresas de Transporte de Belo Horizonte e três empresas de construção.
Segundo Danielle, na delação, houve movimentação de R$ 1,5 milhão em caixa dois em prol de Fernando Pimentel, governador do PT em Minas.
As investigações da Operação Acrônimo começaram em 2014, quando o avião de empresário Benedito Oliveira, o Bené, foi apreendido com R$ 133 mil em espécie. Naquela ocasião, Bené seguia de Belo Horizonte (MG) para Brasília (DF), quando foi surpreendido por agentes da PF no Aeroporto JK. O empresário, dono de gráficas, trabalhou na campanha de Pimentel e da presidente cassada Dilma Rousseff.