Obama anuncia plano para reforçar segurança na Europa
O presidente dos Estados Unidos está em Varsóvia, na Polônia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou nesta terça-feira (3) em Varsóvia, na Polônia, e afirmou que o compromisso de seu país com a segurança da Europa do Leste é “sagrada” e anunciou um plano diante de sua preocupação com a situação na Ucrânia.
Obama anunciou um plano de até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,28 bilhões) para novas forças norte-americanas de terra, mar e ar, na Europa do Leste diante de sua preocupação com a situação na Ucrânia, país que intensificou suas ações contra os separatistas apoiados pela Rússia.
Uma iniciativa para “assegurar a Europa mas que ainda deve ser aprovada pelo Congresso” norte-americano, disse o mandatário. “O nosso compromisso para a segurança da Polônia e dos nossos aliados na Europa central e oriental é uma pedra angular da nossa segurança e é sagrado”, afirmou Obama.
Plano
O plano prevê o envio de especialistas norte-americanos nos países da Europa do Leste para preparar a instalação de aparelhos e melhorar a infra-estrutura, que poderiam ser rapidamente utilizados pela OTAN, se necessário.
Segundo o comunicado, o plano prevê também uma “maior participação” das forças navais dos EUA na OTAN, entre eles as posicionadas no Mar Negro e no Mar Báltico. Washington poderia rever sua presença militar na Europa “segundo os novos desafios da segurança deste continente”. Mas tudo isso não deve prejudicar o “reequilíbrio” da força norte-americana na região da Ásia-Pacífico.
O chefe da Casa Branca chegou hoje na Polônia, a primeira etapa de sua viagem à Europa, que o levará à cúpula do G7 (os sete países mais industrializados do mundo) em Bruxelas e a cerimônia dos 70 anos do desembarque na Normandia.
Obama participará hoje da Festa da Liberdade, as celebrações do 25º aniversário das eleições de 4 de junho de 1989, na qual venceu as eleições presidências Lech Walesa, líder do Sindicato Autônomo Solidariedade (Solidarnosc), simbolizando o início da democracia na Polônia e nos outros países da Europa centro-oriental.(ANSA)