Coreia do Sul

Novo presidente tem projeto ambicioso de unir as duas Coreias

Ditadura da Coreia do Norte elogiou a candidatura de Moon

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Tendo perdido para Park Geun-hye na corrida presidencial da Coreia do Sul, em 2012, Moon Jae-in se beneficiou dos escândalos de corrupção que resultaram no impeachment da então openente. Com a vitória de Moon nas eleições antecipadas deste ano, surge uma esperança de reaproximação diplomática entre as duas Coréias, que vivem em pé de briga desde o fim da Segunda Guerra Mundial. 
 
O liberal esquerdista de 64 anos se posicionou como o único candidato qualificado para unir o país do sul após as amargas divisões impingidas pelo governo anterior. Enquanto Park estava na cadeia à espera de julgamento por acusações que poderiam levá-la a ser condenada à prisão perpétua, Moon aproveitou o apetite do país por mudanças, criando vantagens sobre o rival mais próximo, o centrista Ahn Cheol-soo.
 
A Coréia do Norte concordou que Moon era o melhor candidato, com a mídia estatal convidando os eleitores sul-coreanos para "punir" um grupo "fantoches conservadores", associado à ex-presidente Park.
 
Disposto a agradar os eleitores de direita, Moon demonstra pragmatismo. Ele abandonou o discurso anti-Trump e declarou que ele e o presidente dos Estados Unidos estão "na mesma página" ao classificar a política de "paciência estratégica" do governo de Barack Obama como um "desastre".
 
Após seguir carreira como advogado de direitos humanos, o novo presidente trabalhou como chefe de gabinete de Roh Moo-hyun, cuja política de interação "amigável" com a capital da Coréia do Norte, Pyongyang, ele espera conseguir imitar… Desta vez ocupando o posto de líder máximo da Coréia Sul.
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