Corte de 38% no FPM

Na maior pindaíba, prefeituras alagoanas decidem fechar as portas

Queda no repasse do FPM chega a 38% só no mês de setembro

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Em Assembleia Geral da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os prefeitos decidiram fechar as prefeituras por uma semana, até sexta-feira (18), quando um ato público definirá as iniciativas seguintes. Mais de 60% dos prefeitos de Alagoas participaram da assembleia. Eles reclamam que houve um corte de 38% nos repasses obrigatórios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Os prefeitos decidiram paralisar o atendimento médico, mantendo apenas os serviços básicos de emergência e urgência da saúde com medicamentos e veículos para transportar doentes para a capital, Maceió. A limpeza pública funcionará com restrições. Só as escolas funcionarão normalmente.

 “Precisamos mostrar que, assim como na casa de cada cidadão, as despesas dos municípios não equivalem mais à verba que recebemos”, disse o presidente da AMA, Marcelo Beltrão,.

Os prefeitos decidiram também formar uma comissão para definir medidas de caráter permanente, como a regionalização o atendimento à saúde, data base para o pagamento da folha, suspensão de auxílio a instituições e a solicitação da aplicação dos recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza para não prejudicar os agricultores.

Os prefeitos de Maceió e Arapiraca, as duas maiores cidades do Estado, garantiram o fechamento das prefeituras durante o dia de mobilização, na sexta (18). O prefeito convidado Cristiano Beltrão, de Ilha das Flores (SE), destacou a necessidade chamar atenção da situação:

– Hoje durante o evento da Educação, o presidente do FNDE disse que em 2016 vamos sentir saudade de 2015”, referindo-se à distribuição das verbas federais. 

 

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